No dia de finados
Constatará o mundo
Minha memória reverenciada
Bateste em retirada
A mim não deves mais nada
Com tua consciência estás desobrigada
Só sei que quando contemplei flores de plástico
Ao amanhecer ornando a minha tampa
Quase levantei indignado a tampa do meu pesado ataúde
Quis fazê-lo, mas não pude por estar debilitado
Um cadáver, um coitado em estado precário de saúde
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