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Italia Bella, Mostrati Gentile

Caterina Bueno

Italia Bella, Mostrati Gentile

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Italia bella, mostrati gentile
E I figli tuoi non li abbandonare
Sennò ne vanno tutti ni' brasile
E 'un si rìcordon più di ritornare

Ancor quà ci sarebbe da lavorà
Senza stare in america a emigrà

Il secolo presente qui ci lascia
I' millenovecento s'avvicina
La fame c'han dipinto sulla faccia
E pe' guarilla 'un c'è la medicina

Ogni po' noi si sente dire: e vo
Là dov'è la raccolta del caffè
Ogni po' noi si sente dire: e vo
Là dov'è la raccolta del caffè

L'operaio non lavora
E la fame lo divora
E quì 'I braccianti
'Un san come si fare a andare avanti

Spererem ni' novecento
Finirà questo tormento
Ma questo è il guaio
Il peggio tocca sempre all'operaio

Ogni po' noi si sente dire: e vo
Là dov'è la raccolta del caffè
Ogni po' noi si sente dire: e vo
Là dov'è la raccolta del caffè

Nun ci rimane più che preti e frati
Monìcche di convento e cappuccini
E certi commercianti disperati
Di tasse non conoscano confini

Verrà un dì che anche loro dovran partì
Là dov'è la raccolta del caffè
Verrà un dì che anche loro dovran partì
Là dov'è la raccolta del caffè

Ragazze che cercavano marito
Vedan partire il loro fidanzato
Vedan partire il loro fidanzato
E loro restan qui co'I sor curato

Verrà un dì che anche loro dovran partì
Là dov'è la raccolta del caffè

Le case restan tutte spigionate
L'affittuari perdano l'affitto
E I topi fanno lunghe passeggiate
Vivan tranquilli con tutti I diritti

Verrà un dì che anche loro dovran partì
Là dov'è la raccolta del caffè
Verrà un dì che anche loro dovran partì
Là dov'è la raccolta del caffè

Bela Itália, mostre-se gentil
E os seus filhos, não os abandone
Se não, vão todos para o brasil
E não se lembrarão mais de voltar

Aqui ainda haveria trabalho
Sem para a américa emigrar

O século presente aqui se deixa
1900 Se aproxima
Eles têm a fome pintada no rosto
E para curá-la, não há o remédio

A cada momento, escutamos dizer: e vou
Lá onde é a colheita do café
A cada momento, escutamos dizer: e vou
Lá onde é a colheita do café

O operário não trabalha
A fome o devora
E aqui os lavradores
Não sabem como seguir em frente

Esperemos, em 1900
Acabará esse tormento
Mas este é o problema
O pior sempre afeta o operário

A cada momento, escutamos dizer: e vou
Lá onde é a colheita do café
A cada momento, escutamos dizer: e vou
Lá onde é a colheita do café

Não permanecem aqui mais que padres e frades
Freiras de convento e franciscanos
E certos comerciantes desesperados
De impostos, não conhecem limites

Chegará um dia que até eles terão que partir
Para lá onde é a colheita do café
Chegará um dia que até eles terão que partir
Para lá onde é a colheita do café

Moças que procuravam marido
Verão partir seus namorados
Verão partir seus namorados
E elas ficam aqui com o pároco

Chegará um dia que até elas deverão partir
Para lá onde é a colheita do café

As casas ficam todas sem inquilinos
Os proprietários perdem os aluguéis
E os ratos fazem longas passeadas
Vivem tranquilos com todos os direitos

Chegará um dia que até eles deverão partir
Para lá onde é a colheita do café
Chegará um dia que até eles deverão partir
Para lá onde é a colheita do café

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